Enfrentar um tratamento contra o câncer não é tarefa nada fácil. A passagem pelos processos de quimioterapia e radioterapia afetam células, como um todo, do corpo humano. Alguns procedimentos podem afetar além das células cancerígenas, o visual do paciente e fazer com que ele procure a realização de algum tipo de procedimento estético para melhorar a autoestima. Mas será que se submeter a estas ações pode ser perigoso?
A oncologista Ludmila Thommen alerta que o uso de qualquer tipo de produto durante o tratamento sem o devido acompanhamento médico não é recomendado.
“O ideal é que no decorrer da quimioterapia e a radioterapia, o paciente não use nada por conta própria e siga as orientações de um profissional para o que deseja. Somente o médico poderá dizer se o que o paciente procura é adequado ou não”, explica.
De acordo com a médica, durante o tratamento oncológico, algumas rotinas precisam ser modificadas e algumas restrições e cuidados adotados pois, os tratamentos contra o câncer, em geral, podem provocar o aparecimento de alguns efeitos colaterais que restringem o que se pode fazer com o corpo. No caso da quimioterapia, esses efeitos aparecem em diversas áreas, pois é um tratamento sistêmico (age em todo o organismo de uma vez só). Já na radioterapia, os efeitos colaterais costumam surgir mais na área que está sendo irradiada.
“Para se submeter e qualquer tipo de procedimento é preciso que o paciente na companhia do seu médico analise diversos fatores, como por exemplo, se o procedimento é invasivo, qual a intensidade dos efeitos colaterais, se a pele está fragilizada para aquela intervenção e, principalmente, que seja levada em consideração as condições de saúde do paciente”, detalha Ludmila.
Como a maioria dos procedimentos estéticos é feito na pele, os efeitos colaterais que acometem esse órgão são os que mais interferem nesses procedimentos. A vermelhidão, irritação, ressecamento, coceira, sensibilidade, descamações, além de feridas, são alguns dos sintomas que pacientes submetidos aos tratamentos oncológicos podem apresentar. Por esses motivos é essencial que a hidratação seja feita correta e continuamente.
“O paciente que cuida da pele corretamente consegue passar por todo o tratamento com um índice muito menor de efeitos colaterais, ou até mesmo sem qualquer efeito”, destaca a oncologista.
Apesar dos cuidados gerais como a hidratação e o uso de protetor solar, a médica frisa que nenhum paciente deve se submeter a qualquer tipo de tratamento sem orientação médica pois a reação muda de paciente para paciente e pode ser diferente a depender do tratamento ao qual ele está submetido.
Sobre Ludmila Thommen
Com mais de 11 anos de trabalho na área de saúde, a oncologista Ludmila Thommenn sempre sonhou em ser médica. Fatores como cuidar do próximo e fazer diferença de forma positiva na vida das pessoas foram decisivos para a escolha da profissão. A preferência pela área da Oncologia ocorreu após a mãe da médica ser diagnosticada com um tumor no cérebro em 2005. Para Ludmila, vivenciar a fragilidade ao lado de alguém querido e participar do processo difícil ao qual o paciente é submetido durante o tratamento foram os maiores motivos para seguir na carreira que requer de seus profissionais amor e doação.
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