sábado, novembro 23

Da textura à aparência: nutricionista explica como escolher o peixe ideal para a Semana Santa

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Especialista ensina a identificar a qualidade do alimento observando vários aspectos: olhos, escamas, guelras, cheiro, entre outros

Estamos na Semana Santa e, com ela, a tradição de consumir pescados em substituição à carne vermelha faz parte de vários brasileiros. Mas, com tantas opções disponíveis no nas feiras e mercados, como escolher o peixe ideal para a sexta-feira da paixão? Fontes de proteínas, vitaminas A e E e gorduras boas, são opções saborosas e nutritivas, no entanto, como também são altamente perecíveis, requerem cuidados na hora da compra e preparo. Para evitar riscos à saúde é fundamental escolher bem os produtos antes de levá-los ao prato. Além do estado dos ambientes de comercialização, existem indícios que devem ser observados para a garantia da sua qualidade.

Nutricionista e especialista em consultoria e segurança de alimentos, Carolina Quintans, da Qualitá Consultoria em Alimentos,ressalta a importância de ficar atento às condições dos estabelecimentos de venda. “O ideal é evitar locais de procedência duvidosa e optar pelos mercados especializados, onde há uma boa conservação dos alimentos, inspeção e controle da vigilância sanitária. Na dúvida, a dica é reparar na limpeza, estrutura de armazenamento, odor e disposição dos pescados”, orienta.

Como, normalmente, são oferecidos nas formas frescas (acondicionado em gelo) e congeladas, a especialista ainda alerta sobre o modo correto de armazenamento. No primeiro caso, para evitar deterioração, deve estar envolto em gelo, já no segundo é necessário apresentar a data de validade. O local de exposição do peixe também precisa indicar uma temperatura abaixo de 4 °C sob refrigeração e abaixo de -5°C. Outra recomendação é olhar a coloração e a presença de cristais de gelo dentro da embalagem, pois são vestígios de que foi congelado e descongelado.

Pensando nisso, a nutricionista Carolina Quintans dá dicas preciosas para garantir uma compra segura e saborosa:

Ao comprar peixe fresco:

  • Cheiro: deve ter um cheiro fresco do mar, sem cheiro de amônia ou qualquer odor desagradável.
  • Olhos: brilhantes e salientes, não opacos.
  • Guelras: precisam ter uma cor vermelha ou rosa vibrante e úmida, não acinzentada.
  • Pele: firme, brilhante e sem manchas visíveis.
  • Escama: firme e bem aderida à pele, sem se soltar facilmente.

Ao comprar peixe congelado:

  • Embalagem: deve estar bem selada, sem sinais de descongelamento prévio ou formação de gelo excessivo.
  • Cheiro: mesmo congelado, não deve ter cheiro forte ou desagradável.
  • Textura: a carne deve estar firme e intacta, sem sinais de deterioração.
  • Validade: observar a validade descrita pelo fabricante na embalagem.

Ao comprar frutos do mar (camarão, lula, mariscos, etc.):

  • Cheiro: suave, fresco, sem cheiro forte ou com odor de amônia.
  • Textura: firme e elástica, não mole ou pegajosa.
  • Cor: brilhante e uniforme, sem manchas escuras.

Cuidados no preparo:

  • Descongelamento: ao optar por peixe congelado, descongele na geladeira de um dia para o outro. Não descongele a temperatura ambiente.
  • Preparo: limpe bem o peixe removendo as vísceras, escamas e qualquer parte indesejada. Pode passar limão para tirar o cheiro mais característico que pode incomodar.
  • Armazenamento: se sobrar, guarde na geladeira por até dois dias em recipiente hermético. Se preparado, consuma dentro 2 dias.
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Gaúcho de nascimento, brasiliense de coração. Economista, 25 anos, amante de viagens e gastronomia. Instagram: @davirezende__

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