A premiada vinícola chilena Morandé promoveu uma degustação em Brasília para imprensa e empresários do setor de mercados e restaurantes. O encontro foi conduzido pelo enólogo da marca, Ricardo Baettig, e contou também com a participação da embaixadora da marca no Brasil, Keli Bergamo.
Enólogo Ricardo Baettig e Keli Bergamo.Com uma longa trajetória vitivinícola no Chile e no exterior, Baettig está na Morandè há 11 anos e um dos primeiros trabalhos foi relançar o projeto “Aventuras” que veio para reativar vinhedos do Secano interior de Maule e Itata e em outros terroirs ainda inexplorados do Chile. Essa linha traz castas como Cinsault, Garnacha, País, Portugais Bleu, Romano e Carignan.
Já Keli, que é advogada, sempre gostou de degustar e ouvir histórias sobre vinhos em reuniões de amigos e, pela curiosidade em conhecer mais sobre a produção e as pessoas nela envolvidas, decidiu se aprofundar no tema.
No currículo, ela traz cursos como ‘Wine & Spirits Education Trust (WSET) – Nível 3’, ‘The French Wine Scholar’ – especializado na produção francesa e também a ‘Academia dos Vinhos de Portugal’, quando se tornou Embaixadora dos Vinhos de Portugal Nível Intermediário. Além disso, a sommeliere possui certificação como Expert des Vins de Provence e, titulação técnica em Viticultura Básica, pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul.
Desde 2020 ela atua como Embaixadora da Viña Morandé no Brasil, comandando treinamentos e eventos por todo o país com o intuito de promover a marca e capacitar os parceiros.
Na visita foram degustados alguns rótulos destaque da marca, como o Morandé Terrarum Selected Blocks Chardonnay, que tem 40% fermentado com a casca para obter maior estrutura no vinho final, e a fração restante é prensada diretamente com todo o cacho para obter um mosto de maior qualidade. A fermentação ocorre em barris de 300 e 500 litros e fudres de 4.000 litros de carvalho francês e acácia, onde estagia por 10 meses.
Teve também o Morandé Terrarum Single Estate Sauvignon Blanc, que tem as uvas são colhidas manualmente e prensas pneumáticas são usadas para obter o mosto, que é decantado a baixas temperaturas para obter a máxima clareza. É fermentado com leveduras selecionadas, em tanques de aço inoxidável a temperaturas entre 10 e 12ºC, o que lhe permite desenvolver todo o potencial varietal, com acentuadas notas cítricas. O vinho é mantido em borras finas até o engarrafamento, preservando seu frescor e aumentando o volume na boca.
Outro rótulo provado foi o Morandé Adventure Creole, um vinho conceitualmente inovador, mas profundamente nativo. O Creole resgata a realidade camponesa de sua origem, através das uvas que o compõem: Cinsault e País del Secano, duas variedades do interior de Itata e Maule, fortemente enraizadas na cultura e tradição da região. A vinificação em maceração carbônica, dá um vinho com características de frutas intensas e vívidas que nos convidam a viver uma experiência agradável e profunda.
Em Brasília e Goiânia, os vinhos da Morandé são representados e distribuídos pela DUE, comandada por Francielle Pícolo e Rogério Santos e podem ser encontrados na Super Adega.
fotos: Renato Raphael