quinta-feira, novembro 6

Plástico vira ferramenta de aprendizado, renda e cidadania nas periferias brasileiras

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Projetos do Instituto Soul do Plástico unem reciclagem, educação e empreendedorismo para transformar vidas e gerar impacto social em escolas e comunidades

O que antes era visto como lixo hoje é sinônimo de aprendizado, renda e oportunidade. À frente do Instituto Soul do Plástico, o empresário Rui Katsuno tem mostrado que a reciclagem pode ir muito além da coleta e do descarte, ela também ode ser uma poderosa ferramenta de inclusão social e transformação de comunidades inteiras.

Com uma trajetória de mais de 36 anos na indústria, Rui criou o Instituto com o propósito de levar educação ambiental e empreendedorismo às escolas públicas, ajudando crianças e jovens a entenderem o valor do plástico e, principalmente, o seu potencial de gerar renda e propósito. “Quando ensinamos a reciclar de forma prática e mostramos que é possível gerar renda com o que antes era descartado, percebemos que estamos oferecendo novas perspectivas de vida”, afirma o fundador.

Entre os projetos de maior impacto está o Recicla Mairiporã, que transforma escolas em polos de educação ambiental e economia circular. Os alunos participam de todo o ciclo produtivo, desde a coleta à moagem, moldagem e venda de produtos reciclados. Durante as oficinas, aprendem sobre tecnologia, gestão de resíduos, educação financeira e empreendedorismo. Parte do valor arrecadado é revertido para conquistas como a formatura dos alunos, unindo escola, família e indústria em uma rede de aprendizado e valorização social.

Outra iniciativa é a Escola Recicladora, um programa itinerante que ensina o ciclo completo da reciclagem e a importância da economia circular. Jovens e professores vivenciam o processo em tempo real, vendo tampinhas e embalagens se transformarem em novos produtos. O projeto já inspirou centenas de estudantes, muitos dos quais utilizaram o dinheiro arrecadado para ajudar a família ou investir nos próprios estudos.

Com foco nas séries iniciais do ensino fundamental, o projeto Capivarinha Protetora do Meio Ambiente introduz a reciclagem de forma lúdica e solidária. As crianças levam garrafas PET higienizadas para a escola, que são compradas por empresas parceiras a um valor justo. Oitenta por cento do valor vai para os alunos, que podem trocar por materiais escolares, e vinte por cento é destinado à Associação de Pais e Mestres (APM), fomentando atividades culturais. As tampinhas arrecadadas são doadas a ONGs de proteção animal, que utilizam o valor na compra de ração e atendimento veterinário. O resultado é um ciclo virtuoso que une educação, solidariedade e sustentabilidade, mostrando que reciclar é um gesto que transforma tanto o meio ambiente quanto as pessoas.

Para levar o tema a ainda mais pessoas, o Instituto criou os Circuitos Itinerantes de Reciclagem ao Vivo, que mostram em tempo real como o plástico pode ser reaproveitado. Em eventos e escolas, as máquinas entram em ação diante do público, transformando copinhos, tampinhas e garrafas em novos objetos. Um dos momentos marcantes aconteceu durante a Festa de Nossa Senhora Achiropita, em São Paulo, quando os visitantes puderam acompanhar todo o processo de transformação do plástico, entendendo na prática o impacto da reciclagem no dia a dia.

As ações do Instituto Soul do Plástico têm um ponto em comum: todas unem educação, inovação e empatia. O trabalho começa com a conscientização e termina com a transformação de resíduos, de mentalidades e de vidas. “O plástico não é o vilão. Ele é uma ferramenta poderosa nas mãos certas. O problema não é o material, é o comportamento. Quando educamos, transformamos o destino de cada pedacinho de plástico – e de cada pessoa também”, afirma Rui Katsuno.

Mais do que um projeto ambiental, o Instituto representa uma nova forma de pensar o desenvolvimento sustentável no Brasil: um movimento que transforma o que sobra em aprendizado, esperança e propósito.

Sobre Rui Katsuno

Rui Katsuno é empresário e comunicador do setor de plásticos, Presidente do Instituto Soul do Plástico e da MTF Termoformadoras, com mais de 36 anos de experiência. Referência no segmento, ele ganhou destaque nas redes sociais ao desmistificar informações incorretas sobre o uso dos plásticos e promover práticas sustentáveis com linguagem acessível e direta. Rui também lidera projetos sociais em escolas públicas, levando educação, inclusão, cultura e empreendedorismo para jovens e crianças. Sua trajetória mostra que é possível unir indústria, responsabilidade social e educação em prol de um futuro mais informado e sustentável.

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Gaúcho de nascimento, brasiliense de coração. Economista, 26 anos, amante de viagens e gastronomia. Instagram: @davirezende__

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