Uma febre entre os influencers e celebridades, a harmonização facial virou o procedimento estético mais procurado do momento. Uma alternativa a este procedimento vem ganhando cada vez mais adeptos de pacientes: a naturalização facial.
Esta técnica consiste em combinar diferentes intervenções para corrigir ou melhorar aspectos do rosto, sempre tornando o resultado o mais natural possível, sem alterar de forma drástica as linhas e contornos da face. É indicada para quem deseja atenuar sinais da idade, para obter músculos faciais mais firmes ou reduzir bolsas localizadas de gordura, sempre em pontos estratégicos do rosto, mantendo a feição original.
“A naturalização foi pensada para deixar o rosto o menos artificial possível, sem a presença de rugas, depressões e outras imperfeições, sem exageros nas aplicações, para não aparentar que o paciente tenha feito algum procedimento”, explica o dermatologista Erasmo Tokarski, da clínica Dr. Erasmo Tokarski, em Brasília. O médico ressalta que a naturalização deve ser empregada após consulta ao profissional qualificado, que irá orientar quanto aos procedimentos mais adequados.
A combinação de técnicas pode incluir o uso de toxina botulínica para atenuar rugas e linhas de expressão e relaxar a musculatura. “O ácido hialurônico também pode ser aplicado para corrigir depressões e preencher espaços do rosto, já que, ao longo do tempo, a musculatura facial se torna mais flácida. É utilizado em pequenas quantidades”, explica Dr. Erasmo Tokarski.
Outras tecnologias complementam a naturalização, como lasers e ultrassons, para potencializar o efeito da sustentação da face, ou para reduzir o excesso de gordura localizada. Vale ressaltar que os procedimentos não são definitivos e devem ser retocados com o passar do tempo, acompanhando o processo natural de envelhecimento.