quinta-feira, setembro 12

Cerrado Jazz Festival 2024: Música ao Ar Livre no coração de Brasília

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Nesta edição, grandes instrumentistas do DF, artistas consagrados e contemporâneos da cena jazzística do Brasil e exterior

Brasília recebe, nos dias 23 e 24 de agosto, a 5ª edição do Cerrado Jazz Festival, um dos mais esperados eventos de música de Brasília, que será realizado na área externa do Museu Nacional da República. Mais uma vez, o festival se destaca por democratizar o acesso à cultura, oferecendo uma rica programação de jazz e música instrumental com entrada gratuita.  Na programação de 2024, artistas de diversas vertentes do jazz e da música instrumental garantem shows para todos os públicos do DF.

 

 

Ivan Lins, Joyce Moreno, Amaro Freitas e Zé Manoel (PE), Metá Metá (SP), Candice Ivory & The Simi Brothers, Marcus Moraes e a galera do Coletivo Superjazz.  E mais! Dois grupos do Distrito Federal selecionados pelo chamamento público que o festival realizou para compor a programação.  A Orquestra Pizidim, única dedicada ao choro no quadradinho, e Jhoninha Medeiros Big Band sobem ao palco do Cerrado Jazz este ano para dois concertos primorosos.

 “O Cerrado Jazz Festival reafirma a importância da música instrumental brasileira, e insere Brasília na rota dos grandes Festivais de Jazz do país, promovendo um Festival democrático, amoroso e acessível para todos os públicos. Com uma programação diversificada e ações voltadas para formação e empreendedorismo, inclusão e sustentabilidade, o festival oferece uma oportunidade única para o público ampliar seu repertório e celebrar a arte e a cultura, comenta Lorena Oliveira, idealizadora do projeto.

 

O festival começou em 2015 com a ideia de trazer música instrumental para os espaços públicos de Brasília de forma democrática e gratuita, permitindo que todos tenham acesso à música instrumental. O Cerrado Jazz promove intercâmbios culturais com artistas de todo o Brasil e abre espaço para a produção local, sempre destacando a qualidade da música instrumental e do jazz. Com uma equipe majoritariamente feminina e ações voltadas para a acessibilidade, o evento também se compromete com a sustentabilidade e responsabilidade social, realizando atividades como plantio de árvores, doações de material reciclável e alimentos não perecíveis.

Na sexta-feira (23), o festival começa às 18h com Dudão Melo e o Coletivo Superjazz, conhecidos por sua fusão inovadora entre jazz e música afro-brasileira. Às 19h, Marcus Moraes subirá ao palco lançando seu quinto álbum, seguido pela Orquestra Pizidim, representante do choro e fazendo homenagem ao Mestre Pixinguinha, às 20h. Joyce Moreno, pioneira na expressão feminina na MPB, renomada cantora e compositora, se apresentará às 21h30, trazendo seu vasto repertório. Amaro Freitas e Zé Manoel homenageiam o álbum “Clube da Esquina”, às 23h, e às 00h30, o Coletivo Superjazz retorna para uma performance especial com instrumentistas convidados.

 

No sábado (24), a abertura dos portões será às 18h, e Jhoninha Medeiros Big Band abre a noite às 18h30. O Metá Metá, com seu som rítmico e polifônico, subirá ao palco às 20h, seguido por Ivan Lins às 21h30, que celebra 50 anos de parceria com Vitor Martins com o show “ABRE ALAS”. Às 23h, Ellen Oléria realizará um tributo a Nina Simone, e às 00h30, Candice Ivory & The Simi Brothers encerrarão o festival com show vibrante do jazz e blues diretamente de Memphis.

O Cerrado Jazz é realizado com recursos da Lei de Incentivo à Cultura e Fundo de Apoio à Cultura do DF, com realização do Beco da Coruja Produções e patrocínio da Neoenergia Brasília e Neoenergia Instituto. Conta com apoios da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, Espaço Cultural Renato Russo, Instituto Janelas da Arte e Venâncio.

 

Compromisso com Sustentabilidade e Inclusão

O Cerrado Jazz Festival é um projeto que se destaca pela inclusão e acessibilidade, com ações como audiodescrição, intérpretes de libras e áreas acessíveis para a comunidades de pessoas com deficiência. O evento é alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, abordando temas como educação de qualidade, trabalho decente, igualdade de gênero e paz, justiça e instituições eficazes. A programação inclui as atividades formativas do #Cerradolab com oficinas, cursos, masterclass e workshops para um público diversificado.

O festival também realiza ações sustentáveis, como o plantio mudas de árvores e a doações de material reciclável e alimentos não perecíveis. Essas iniciativas reforçam o compromisso com a responsabilidade social e ambiental, proporcionando um impacto positivo na comunidade e no meio ambiente.

Para mais informações sobre o festival, acesse o site oficial www.cerradojazz.com.br ou acompanhe as redes sociais @cerradojazzfestival.

 

Sobre as atrações

Coletivo Superjazz

Tendo como ponto de partida a improvisação, o Coletivo Superjazz busca seus limites entre o acústico e o digital, o Jazz e a música Afro Brasileira, tanto nas suas discotecagens, shows ou jam sessions com músicos convidados. Idealizado pelo radialista e produtor musical Dudão Melo em 2004, o Superjazz já passou por diferentes clubes e festivais em cidades como São Paulo, Salvador, México, Buenos Aires, Luanda e New Orleans. O Coletivo Superjazz também produz curadorias e conteúdos especiais para festas, festivais, rádios e web.  A dupla de radialistas e Djs do Coletivo Superjazz, Dudão Melo e Mario Sartorello, estão à frente da rádio Superjazz Festival, que durante o festival comanda as pick-ups e conta fatos e histórias do mundo do Jazz e dos artistas do festival.

Marcus Moraes

Nesse sexto álbum solo, que será lançado simultaneamente ao show do Cerrado Jazz Festival nas plataformas digitais, o violonista e guitarrista Marcus Moraes apresenta canções compostas nos últimos 10 anos e que estavam guardadas numa “gaveta” de músicas. É um álbum de baladas com formato instrumental intimista e de muita delicadeza, onde o foco são as melodias. No show, estarão presentes o baixista Oswaldo Amorim e o baterista Felipe Lemos, dois grandes músicos de talento ímpar que residem em Brasília.

Orquestra Pizidim

A Orquestra Pizindim, a primeira dedicada exclusivamente ao Choro em Brasília, foi criada em 2023 sob a direção musical do saxofonista Bruno Patrício. Composta por 13 músicos brasilienses, a orquestra traz de volta a formação tradicional dos anos 50, apresentando composições autorais e arranjos originais do mestre Pixinguinha. A estreia ocorreu no Dia Nacional do Choro, 23 de abril, em homenagem ao nascimento de Pixinguinha. O nome “Pizindim” faz referência ao apelido de Pixinguinha, que significa “menino bom” em um dialeto africano.

Joyce Moreno

Joyce Moreno, nascida no Rio de Janeiro, é uma renomada cantora, compositora e arranjadora com uma vasta discografia e cerca de 400 gravações de suas músicas por grandes nomes da MPB e internacionais. Pioneira na expressão feminina na MPB, ela tem composições em trilhas sonoras de filmes e animações e recebeu 4 indicações ao Grammy Latino. Seus recentes lançamentos incluem o álbum “Brasileiras Canções” (2022), que reafirma o poder da canção brasileira, com suas doze faixas traduzindo a amplitude da MPB por meio de substantivos e adjetivos evocativos. Outros lançamentos são “Natureza” (2023), um álbum de 1977 finalmente lançado, e a reedição de “Passarinho Urbano” (1976). Joyce continua a fazer turnês mundiais anuais, com apresentações no circuito Blue Note no Japão e em festivais internacionais.

Amaro Freitas & Zé Manoel

Os artistas pernambucanos Amaro Freitas, no piano, e Zé Manoel, voz, se reúnem para uma homenagem ao icônico álbum “Clube da Esquina” (1972). A apresentação, marcada por uma interpretação única, contará apenas com o piano de Amaro Freitas e a voz de Zé Manoel, trazendo uma nova roupagem a clássicos como “Tudo que Você Podia Ser” e “O Trem Azul”. “Clube da Esquina” é amplamente reconhecido por sua mistura inovadora de MPB, bossa nova, rock progressivo e jazz, e continua a ser reverenciado como um dos maiores álbuns da música brasileira. Zé Manoel destaca que cantar esse repertório é uma oportunidade de revisitar e celebrar os artistas que influenciaram sua formação musical.

Jhoninha Medeiros

É um grupo liderado pelo contrabaixista, compositor, arranjador e educador musical, Jhoninha Medeiros. A formação do grupo conta com a junção timbrística dos naipes de uma Big Band tradicional, instrumentos de base, instrumentos com palhetas, instrumentos de metais e madeiras. Com essa riqueza sonora, a Big Band tem, em seu repertório, composições que entrelaçam com os ritmos brasileiros como: Samba, Ijexá, Baião, Frevo, em um diálogo com os lendários ritmos clássicos do jazz americano, como: Swing, Balada, Smooth Jazz, Funk, Pop. O fato de ter, na formação, instrumentos peculiares, o público terá a possibilidade de conhecer instrumentos comuns em salas de concertos.

Metá Metá

O som do Metá Metá destaca-se por arranjos rítmicos e polifônicos, influenciados pela música brasileira, free jazz, música africana e rock. A banda já se apresentou em festivais internacionais como Transmusicales, Roskilde e Primavera Sound, dividindo palco com artistas como Kraftwerk e Nick Cave. Em 2016, ganhou o prêmio APCA de melhor disco. Considerada uma das bandas mais expressivas da música brasileira atual, Metá Metá recebeu elogios de veículos como The Guardian, The Wire e The Independent. Seus membros são Juçara Marçal (voz), Thiago França (sax) e Kiko Dinucci (guitarra).

Ivan Lins

Ivan Lins, nascido em 16 de junho de 1945, no Rio de Janeiro, é um renomado cantor, compositor e pianista brasileiro, com uma carreira de mais de cinco décadas. Conhecido por suas melodias sofisticadas e letras profundas, muitas vezes em parceria com Vitor Martins, Lins ganhou notoriedade na década de 1970 com sucessos como “Madalena”, “Começar de Novo” e “Novo Tempo”. Sua música, influenciada pelo jazz e pela MPB, é reconhecida internacionalmente, com gravações por artistas de diversos países. Lins recebeu vários prêmios, incluindo Grammys Latinos. Em 2024, celebra 50 anos de parceria com Martins com o show “ABRE ALAS”, apresentando sucessos da dupla e explorando temas como amor e questões sociais, convidando o público a cantar e se emocionar.

Ellen Oléria canta Nina Simone

A talentosa cantora e compositora Ellen Oléria convida todos para uma viagem musical no tempo, com um show inesquecível no Festival Cerrado Jazz, em Brasília. A apresentação promete emocionar o público com interpretações poderosas de canções emblemáticas da lendária Nina Simone. Ellen Oléria trará ao palco sua voz marcante e seu carisma inigualável, revisitando clássicos imortalizados por Nina Simone, incluindo “Feeling Good”, “Ain’t Got No”, “Love Me or Leave Me” e “I Shall Be Released”. Este tributo é uma celebração da carreira e do legado de Simone, uma das maiores influências da música soul e jazz.

Candice Ivory & The Simi Brothers

Candice Ivory, nascida perto de Memphis em uma família musical, começou a cantar Jazz e Blues aos 14 anos e estudou canto em Nova Iorque. Com três álbuns lançados, ela promove agora “When The Levee Breaks: The Music of Memphis Minnie”, produzido por Charlie Hunter. Ela se apresenta com os irmãos Danilo e Nicolas Simi, músicos com mais de 20 anos de carreira que formaram “The Simi Brothers” em 2018. Eles se destacaram no Brasil e na Europa, participando de festivais como “Blues Heaven” e “Blues Sur Seine”, e estão produzindo seu primeiro álbum enquanto expandem sua presença internacional.

Sexta 23 de agosto

18h00 – Dudão Melo e Coletivo Superjazz

19h00 – Marcos Moraes

20h00 – Orquestra Pizidim

21h30 –  Joyce Moreno

23h00 – Amaro Freitas e Zé Manoel

00h30 – Coletivo Super Jazz convida

Sábado 24 de agosto

18h00 – abertura dos portões

18h30 – Jhoninha Medeiros Big Band

20h00 – Metá Metá

21h30 –  Ivan Lins

23h00 – Ellen Oléria

00h30 – Candice Ivory & The Simi Brothers

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cheia de segredos - Karl jeaneth

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