Programas de internacionalização da Estácio viabilizam experiência que
abre novos caminhos nos campos profissional e pessoal. Dois alunos do curso de Direito estão na Universidade de los Andes, no Chile, considerada uma das melhores da América Latina.
Pesquisa da Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (BELTA), divulgada em novembro de 2021, feita pela primeira vez em toda a América Latina, mostrou que 82% dos alunos mantiveram o interesse em estudar no exterior em breve, e entre os brasileiros, 47,9% consideraram estudar fora do país em 2022. No ranking de destinos de interesse dos brasileiros, os três primeiros são Canadá (80,3%), Estados Unidos (70,7%) e Reino Unido (69,9%). Entre os cursos mais procurados, idioma (24,4%), graduação (8,4%), curso profissional, certificado ou diploma (4,8%), pós-graduação – MBA ou Master (4,5%) e pós-graduação stricto sensu – mestrado ou doutorado (4,2%).
A internacionalização da educação superior pode abrir uma série de oportunidades ao futuro profissional que vivencia uma experiência enriquecedora frente a novas culturas, melhora sua proficiência no idioma estrangeiro e desenvolve outras habilidades, como empatia e resiliência. Os programas de internacionalização das instituições de ensino superior são lançados por meio de editais e permitem permanecer no destino de seis meses a um ano, dependendo do formato, conforme explica o coordenador do programa de Pesquisa e Extensão da Estácio, José Osório do Nascimento Neto:
“Em virtude do convênio firmado entre a Estácio e as instituições estrangeiras, o aluno fica isento de mensalidade na instituição parceira, mas deve arcar com visto, passagem, hospedagem, conforme consta nos editais. O ideal é que os interessados fiquem atentos a cada divulgação de edital e identifiquem as opções que mais fazem sentido para o seu ramo de atuação. Para participar do processo seletivo dos programas da Estácio, os alunos devem ter feito de 20% a 80% de seus atuais cursos e precisam apresentar uma boa performance acadêmica, com média acima de oito pontos. Também é possível validar as disciplinas cursadas ou aproveitar como horas AAC (Atividade Acadêmica Complementar), dependendo da similaridade com nosso currículo”.
Segundo Neto, a mobilidade acadêmica e o intercâmbio entre corpo discente, docente e administrativo estimulam as relações internacionais, contribuindo para o desenvolvimento acadêmico, científico, tecnológico, cultural e pessoal de todos os envolvidos. “No Brasil era comum essa experiência durante o Mestrado e Doutorado, que são voltados para o âmbito da pesquisa. No entanto, essa realidade começa na graduação. A internacionalização nessa fase prepara o aluno para aplicar seus conhecimentos em diferentes contextos de ordem global, regional e social. O aluno passa a ter outra visão de mundo”, acredita o coordenador.
Neste semestre, os alunos da Estácio, Luisa Carestiato de Carvalho Branco (graduanda em Direito) e Fernando de Alvarenga Barbosa (doutorando em Direito e docente da instituição), vão estudar até dezembro na Universidade de los Andes, no Chile, considerada uma das melhores da América Latina.
“Estou realmente animada. Acredito que todas as trocas de cultura e de conhecimento serão válidas para a minha formação como pessoa e como profissional. Além disso, conhecer o Chile já vai ser incrível por si só! Minhas expectativas para esse intercâmbio são as melhores”, descreve Luisa.
“O intercâmbio é a ‘prática’ da teoria universitária no mundo real, onde culturas, Estados e pessoas se encontram, se confundem e percebem que ‘todos são humanos’. Não há motivação maior…”, relata Fernando.
Estácio investe há quase 10 anos na internacionalização da educação
Para a Estácio, a internacionalização da educação é fundamental para preparar toda a comunidade acadêmica para atividades empreendedoras em um mundo cada vez mais globalizado e integrado. Esta ação afirma a intenção da instituição em melhorar a qualidade de ensino, assim como garantir a pesquisa e inovação como bases para as diretrizes educacionais. Além de contribuir para o enriquecimento da pesquisa acadêmica, a internacionalização gera respostas mais efetivas às novas demandas provenientes de uma sociedade mais interdependente. Respostas essas que impactarão na maneira que ensinamos, pesquisamos e desenvolvemos metodologias de ensino.
De modo a reafirmar o seu compromisso, a instituição continua empreendendo esforços para ampliar parcerias e convênios com instituições em diferentes países. Atualmente a Estácio possui 17 convênios vigentes em 11 países, além de eventos de internacionalização realizados nas unidades e experiências internacionais presenciais e remotas, de acordo com alguns convênios.