sábado, novembro 23

Saúde vascular: conheça os impactos ocupacionais que algumas profissões trazem para a circulação das pernas

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Médico Angiologista alerta sobre como os efeitos de longas jornadas de trabalho sentadas ou em pé afetam a circulação sanguínea e linfática

Em meio à rotina diversificada do mercado de trabalho, algumas profissões exercem um impacto significativo na saúde vascular, comprometendo a circulação das pernas. Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) indicam que esse problema afeta cerca de 38% da população adulta brasileira, sendo mais comum em mulheres (45%) do que em homens (30%).

Além de fatores de risco como predisposição familiar, idade, obesidade e número de gestações, diferentes profissões também contribuem para o surgimento de varizes. O médico angiologista Rodolpho Reis destaca que, além do desconforto estético, as varizes podem causar dor, inchaço, feridas e, em casos extremos, levar a complicações sérias como trombose ou embolia pulmonar.

Profissões que demandam longas horas sentado, como em escritórios e também no home office, são especialmente suscetíveis. Um estudo no “British Journal of Sports Medicine” enfatiza a importância de quebrar os longos períodos de estar sentado com pequenas caminhadas regulares ou o uso de mesas ajustáveis, conhecidas como sit-stand desks. Rodolpho alerta que esses esforços mínimos, como caminhadas leves a cada hora de trabalho, melhoram a circulação, aumentam o gasto energético e evitam edemas nos membros inferiores.

Médico angiologista Rodolpho Reis

Médico angiologista Rodolpho Reis

Profissionais que passam muitas horas em pé, como profissionais de saúde, caixas de supermercado e garçons, também são afetados. A orientação inclui alternar o peso entre as pernas e elevar as pernas sempre que possível para melhorar a circulação.

A prevenção é sempre o melhor caminho, e diagnosticar varizes no início é fundamental para um tratamento imediato com a possibilidade de evitar complicações graves. O médico enfatiza que, como uma doença genética, o tratamento completo e eficaz é crucial para prevenir complicações ao longo da vida. Mas se houver a necessidade, com o avanço da medicina e da tecnologia, em alguns casos não é mais necessário realizar procedimento cirúrgico menos invasivo para solucionar o problema. Hoje em dia já é possível realizar o tratamento totalmente de forma indolor, rápida e sem a necessidade de repouso.

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Gaúcho de nascimento, brasiliense de coração. Economista, 25 anos, amante de viagens e gastronomia. Instagram: @davirezende__

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