A primeira semana de novembro é celebrada como a Semana Mundial do Veganismo, tendo o 1º dia do mês como o Dia Mundial do Veganismo. Esta é uma data importante, porque o número de pessoas que opta por não comer nenhum produto que seja de origem ou que foi testado em animais vem crescendo no mundo e no Brasil.
É necessário o acompanhamento de um profissional da nutrição habilitado para quem faz esta opção alimentar. O veganismo não oferece riscos à saúde, desde que acompanhado a pessoa conte com o acompanhamento de um profissional que saiba organizar sua rotina alimentar e a distribuição de nutrientes no cardápio.
Um exemplo é a vitamina B12. Ela em baixíssimas quantidades nos vegetais, podendo causar anemia e outros problemas de saúde. Neste caso específico, é preciso fazer suplementação por cápsulas, principalmente para as crianças ou mulheres grávidas, cuja necessidade de B12 é ainda maior do que a dos adultos.
Para a suplementação do organismo, na falta do consumo de carne, podem ser utilizadas outras opções. Temos alimentos ricos em proteína de origem vegetal como castanhas, semente de abóbora, girassol, linhaça, quinoa, amaranto, cogumelos, algas e leguminosas, como o feijão. Além dos vegetais que auxiliam na reposição de vitaminas e minerais, como as folhas escuras e sua associação com frutas ricas em vitamina C, para auxiliar na melhor absorção do ferro.
Existem excelentes benefícios da redução do consumo de carne, principalmente vermelha. Segundo ela, algumas pessoas que têm gastrite, úlcera, problemas digestivos e doenças intestinais, se beneficiam em cortar ou reduzir o consumo de carne. Mas, não devemos generalizar já que o indivíduo é um ser único. O ideal é nunca abusar de um tipo de alimento e variar a alimentação com outras fontes de proteína.
Mas os cuidados para quem deseja começar uma dieta vegetariana ou vegana devem ser seguidos à risca. Se programe para consumir mais leguminosas, verduras, castanhas e sementes em uma rotina. Inicie o uso também de cogumelos. E não deixe de procurar um profissional nutricionista para acompanhar esse planejamento e realizar exames bioquímicos para avaliar se está tudo bem.
Por: Daniella de Brito, docente de nutrição da Estácio