Para idosos dependentes, ter um cuidador por perto minimiza as complicações decorrentes da doença
No próximo dia 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Diabetes. A data, que tem como objetivo dar visibilidade ao aumento alarmante de casos no mundo, tornou-se dia oficial de saúde da ONU em 2007. As campanhas neste dia visam conscientizar as pessoas sobre a enfermidade e divulgar as ferramentas para a prevenção do diabetes. Para as pessoas que já sofrem com a doença, as ações visam difundir métodos para melhorar o conhecimento sobre ela.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil possui 16 milhões de pessoas portadoras de diabetes, uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina, ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. A insulina é um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa disso para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia. Quando a pessoa tem diabetes, no entanto, o organismo não fabrica insulina e/ou não consegue utilizar a glicose adequadamente.
Através da compreensão da doença torna-se mais fácil prevenir as suas complicações. Ter um cuidador bem orientado pode melhorar a qualidade de vida da pessoa portadora de diabetes. Adriano Machado, empresário fundador da Acvida Cuidadores, explica que o profissional pode ser envolvido desde a implementação da dieta saudável até o estímulo à prática de atividade física regular em consonância com as recomendações dos profissionais de saúde e da família. “O cuidador também é responsável por realizar a inspeção da pele e dos pés do assistido com o objetivo de identificar possíveis focos de lesão, minimizando a ocorrência de úlceras de difícil cicatrização”, completa.
Lenta cicatrização de feridas, amputações de parte dos membros, cegueira e comprometimento das funções de órgãos vitais como os rins estão entre as possíveis sequelas causadas pelo diabetes. Diante disso, contratar um cuidador pode prevenir que estas complicações se instalem ou progridam. Para aqueles que tem problemas mais extensos, observa-se que “O cuidador pode auxiliar o paciente que sofreu amputação na sua locomoção e reabilitação, pode ajudar nas atividades de vida diária daqueles que perderam a visão em decorrência da doença, proporcionar uma dieta adequada, garantir a manutenção do uso dos medicamentos prescritos e registrar os parâmetros de glicemia para controle periódico” explica Adriano.
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